A industria nacional de motos estava em crescimento explosivo ( ainda não tinha falido ) o transporte “mais em conta” eram as motocicletas de 50cc ( ainda não existiam os “standers” de carros em 2ª mão ), na zona de Aveiro até as mulheres as guiavam.
As comunidades estavam muito isoladas ( ainda não existiam as auto-estradas, Lisboa-Porto demorava em média 7 horas ), não existiam telemóveis e faxes eram raros.. qualquer comunicação urgente era por telegrama..
Nada existia relacionado com a competição, tudo era cá inventado ou copiado, o preço das peças era proibitivo, motos e acessórios tinham sempre importações muito “criativas”.
Telegrama da Federação Portuguesa Motociclismo pedindo contacto |
Ainda não estávamos na EU, existiam fronteiras… cada país tinha a sua moeda ( autocolantes e t-shirts eram muito úteis )
E tendo saído da crise petrolífera de 73 estávamos a meio de outra com o risco de racionamento e proibição de provas desportivas motorizadas.
Em pouco mais de 10 anos muito vai mudar
… dos travões de tambor aos de disco, das suspensões de perno direito ás invertidas, da refrigeração a ar para a liquida e outras evoluções como válvulas de escape, admissão com palhetas, etc…
… As pistas, a forma de pilotar … a federação
Estes foram os anos das corridas de “ámotoras cheias de chão”
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